sobre
POR QUEM OS SINOS DOBRAM?
[For
whom the bell tolls, 1940] romance
do
escritor norte-americano Ernest Hemingway [1899-1961]
Missão
e paixão num combate entre irmãos
parte 1
Nos três primeiros ensaios desta
série de Meu Cânone Ocidental (século 20) abordamos obras
de autores europeus sobre dramas da realidade europeia, seja a Belle
Époque e seu fim, seja o imperialismo britânico sobre os
irlandeses, sejam os duelos ideológicos e raciais que levaram à
Primeira Grande Guerra, com suas visões universais (são
democratas) e particularistas (um francês de ares aristocráticos,
um irlandês cosmopolita e um alemão de família burguesa
decadente). Agora vamos fazer uma leitura atenta de um romance de
autor norte-americano, com um cenário não americano, mas ainda na
Europa - cenário importante para o jornalista aventureiro Ernest
Hemingway, que lutou na Itália e na Espanha, e deliciou-se em farras
na França.
A diferença de estilos de Hemigway
para Proust e James Joyce é semelhante aquela entre a concisão de
um Graciliano Ramos e a digressão / invenção de um Guimarães
Rosa. (Com a prosa de T. Mann podemos comparar a fase tardia de um
Machado de Assis.) A narrativa de Hemingway vai direto ao ponto - com
concisão, pouca descrição - apenas quando necessária para a
'cena' - com mais e mais diálogos (e nada de 'tons dissertativos',
abundantes nas escritas de Proust e Mann).
A epígrafe 'Nenhum homem é uma
ilha', quem a escreveu foi o poeta inglês John Donne [1572-1631],
contemporâneo do bardo William Shakespeare, numa época de conflito
de todos contra todos, católicos contra protestantes, cavaleiros
contra puritanos, ingleses contra irlandeses. Tudo o que um homem
sofre, outro sofre também, pois não estamos isolados, mas numa rede
de influências e reações, onde a morte de apenas um diminui a
humanidade de todos. 'A morte de apenas um me diminui'. Por quem os
sinos dobram? Por cada um de nós.
Todo o relato se passa em três dias,
com diálogos e flashbacks, narrados ou lembrados pelas
personagens, durante uma preparação de ofensiva republicana, em
maio de 1937, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). O
autor lá esteve e viveu com os combatentes os detalhes militares e
psicológicos do estar em conflito. Assim ele pode criar
ficcionalmente um protagonista denso, um jovem que tenta manter o
'sangue frio' entre a estratégia da guerra e as vidas que são
arrasadas, entre ofensivas e retiradas.
Robert Jordan, o protagonista, é um
jovem de Montana, EUA, professor de espanhol, que visitara antes o
país ibérico, sendo criado por família republicana
norte-americana, com ideais democratas, antifascistas, mas não de
'esquerda'. É mais um liberal, que admira a disciplina dos
comunistas. No momento da narrativa, Jordan está mais preocupado em
cumprir a missão que foi dada pelo comando republicano, na figura do
general Golz, um soviético. Até onde se deve cumprir as ordens? Em
benefício de quem? Como manter os problemas operacionais sob
controle e ter disciplina?
Afinal, as forças da República
espanhola estão cercadas por golpistas, sejam fascistas sejam
monarquistas, mais armados e disciplinados, enquanto nas fileiras
republicanas aumentam as desordens, ordens e contra-ordens,
deserções, conflitos entre comunistas e anarquistas, e entre os
comunistas, divididos entre stalinistas e trotskistas. haviam também
os combatentes voluntários, não necessariamente de 'esquerda', mas
todos contra a expansão dos fascismos - apoiados por reforços
alemães e italianos (respectivamente sob ordens dos ditadores Hitler
e Mussolini), que incluía até aviação de caça e bombardeio.
Então com a República dividida,
poucas armas, com tropas dispersas, contando com apoio soviético -
uma vez que outras nações 'democráticas' decidiram não intervir
no conflito interno - os guerrilheiros, não alistados no Exército,
podem e devem ajudar a articular ataques além das linhas 'oficiais'
entre tropas. Guerrilheiros que fizeram sofrer as tropas francesas de
Napoleão Bonaparte cerca de cento e poucos anos antes. Muitos
guerrilheiros não são ateus - assim como todos os fascistas não
eram 'cristãos' - e preservam ideais morais, como 'não devemos
matar', pois seria um 'pecado', enquanto os seguidores de Franco, o
líder rebelde, desejam conservar justamente a moral e os bons
costumes, em nome da fé, da família, da Igreja, do Exército, e do
fascismo.
Robert Jordan encontra-se meio ao
conflito, e demora a compreender o jogo de forças e em quem deve
confiar. Ele tem ideais e percebe que a guerra não se guia por
ideais, mas por interesses. O que ele quer é cumprir com seu dever,
cumprir a missão, defender a República, que é democrática, e não
aos interesses de grupos - republicanos contra facistas, comunistas
contra anarquistas, stalinistas contra trotskistas - que podem
fragmentar ainda mais a nação. Muitos guerrilheiros estão com a
República, pois odeiam a hegemonia fascista e o poder do clero, mas
muitos não confiam nem na 'esquerda', nem na 'direita', assim o
exemplo dos ciganos, sempre à margem do processo histórico (assim
como os povos indígenas na América, com o avanço dos povos
europeus, sejam ibéricos ou anglo-saxões).
Os guerrilheiros não possuem a
necessária ordem hierárquica, centralizada, dos rebeldes fascistas
[os falangistas], que acabam por dominar áreas inteiras, a
isolarem posições republicanas, que precisam de mais ofensivas,
para abrirem 'corredores' para unirem as tropas. Logo, é preciso
mais do que 'boa vontade', ou propósito de apoiar o governo legítimo
da República, e Robert Jordan sabe bem disso. Enquanto isso, as
violências, a crueldade, aumentam em ambos de lados, com
assassinatos, chacinas, conflitos entre guardas e camponeses, entre
camponeses e clérigos, entre fascistas e anarquistas - numa guerra
entre irmãos, entre vizinhos, um corpo a corpo sem quartel - cruel
luta de classes !
Lembrar que o conflito espanhol foi
um verdadeiro 'ensaio geral' para a Segunda Grande Guerra, com
os campos ideológicos de 'direita' e de 'esquerda' não hesitando em
usar as armas as mais mortíferas - rifles automáticos, morteiros,
aviação de caça e de bombardeio - que provocou a tragédia na
cidade de Guernica, ao norte da Espanha, em abril de 1937, pouco
antes da cena que abre o romance, num massacre de civis que inspirou
o famoso quadro 'Guernica', de Pablo Picasso.
No plano narrativo, o Narrador que
tudo sabe - antes e depois - ora segue a voz (e a mente) de Robert
Jordan, ora a voz de Pilar, uma das guerrilheiras, ora a perspectiva
de outras personagens secundárias (sejam guerrilheiros, ou guardas
fascistas). Ocorrem assim narrações dentro da narrativa, com as
vozes que complementam a voz e os pensamentos do protagonista, que
não sabe de tudo, não pode antever seu futuro. Além do mais ele é
um estrangeiro, que não participa da luta de classes. Sim, que
classes? Temos os padres, os proprietários, os aristocratas, os
militares - todos apoiam uma Espanha aos moldes monarquista-fascista
- são os 'Dom' alguma coisa, com status e privilégios, que se
julgam os 'cruzados' contra os materialistas-marxistas.
Os camponeses, os assalariados estão
seduzidos pelos discursos democratas, socialistas, comunistas e
anarquistas - em prol das comunas - e assim são potencialmente
revolucionários. Enquanto isso, as classes médias, os pequenos
proprietários, os políticos, os demagogos, os moderados de todo
tipo - apoaim a República democrática - mas até um determinado
ponto - se o governo mostrar fraqueza, estes mudam de lado (muitos
burocratas passaram de republicanos para franquistas...) quando o
conflito mostra quem está melhor armado. As classes intermediárias
estão desarmadas e dispersas, enquanto os radicais - os fascistas e
os comunistas - mantêm a disciplina e recebem os apoios de alemães,
italianos e de russos, respectivamente.
Para aumentar a confusão temos os
voluntários estrangeiros, os 'brigadistas', que são
democratas e anti-fascistas, mas não são todos socialistas ou
comunistas (aqui divididos entre stalinistas e trotskistas), nem
concordam com o anarquismo, ou com a ação guerrilheira. Todos
querem evitar a disseminação irracional dos regimes fascistas. Mas
dentro das tropas de 'esquerda' predomina a desconfiança. (Mas, no
lado oposto, as várias facções da 'direita' souberam se unir -
para defenderem interesses e privilégios próprios!)
A República legítima lutava contra
o fascismo europeu, não apenas contra rebeldes, as tropas de Franco
- vindas de além-mar, da África espanhola - e de guarnições
internas - que sem apoio de Hitler e Mussolini não teriam vencido,
com tamanha barbaridade. Aliás, barbárie de um lado e de outro -
tanto republicanos quanto monarquistas, tanto socialistas quanto
fascistas - que matam os irmãos em nome de ideologias ! Com uma
diferença que se mostrou decisiva: os fascistas mais armados e
disciplinados, com amplo apoio aéreo.
Mas será tudo permitido para evitar
a queda da República? Onde os limites da moral? Ou a moral somente
atende aos interesses dos conservadores monarquistas? A guerra (e a
guerrilha) deve seguir certos ordenamentos e regras - ou
mergulharemos na barbárie! Assim é a voz de Pilar, a guerrilheira,
ex-amante de toureiro, que vem trazer os relatos das ações
revolucionárias, com os camponeses guiados pelos guerrilheiros para
o 'justiçamento' dos proprietários fascistas - cena sangrenta e sem
disciplina, que culmina no massacre de pessoas condenadas apenas por
causa de suas posses (não que não existissem fascistas entre eles,
mas não era assim a revolução...).
Pilar narra para Jordan o caso do
'justiçamento' e o protagonista lamenta que a guerrilheira não
possa escrever! ele quer achar sentido em tanta matança, e saber se
é possível aprender com a guerra. Ele se sente deslocado naquele
conflito fraticida, onde o orgulho espanhol vitima os próprios
espanhóis, que têm um desejo de serem mártires. Jordan não é
heroi, não tem tendência para ser mártir, sendo desprovido de
fanatismo. Tanto que, em plena missão, ele tem tempo para se
envolver amorosa e sexualmente com uma moça, resgatada pelos
guerrilheiros. Sendo de família republicana, a moça foi espancada e
violentada pelos fascistas, que dominaram sua cidade. Há todo um
intermezzo amoroso, após a narrativa dentro da narrativa.
Em seguida, depois da entrega
amorosa, Robert se enfrenta num longo desfile de pensamentos, num
trecho lírico e intimista, bem introspectivo, do romance. Como é
conduzida a guerra? Quem está no comando? Deve se cumprir as ordens,
ou zelar pela vida? Afinal, ao continuar com a missão - a de
explodir uma ponte - ele deixa em risco sua própria vida e ameaça
todos os guerrilheiros da região. Ele sente que deve cumprir a
ordem, ter vitória, e voltar para os Estados Unidos, onde voltará a
ser professor de espanhol. Mas ele sabe que não será fácil sair
vivo do ataque - então, sua paixão deve ser intensa agora, pois
será breve. Em três dias, ele deve amar a moça Maria com a
intensidade de uma vida inteira.
Enquanto os guerrilheiros se
preparam, com poucas armas e suprimentos, escondidos em cavernas, na
região montanhosa, a temerem constantemente a aviação fascista -
que não hesita em destruir cidades inteiras! - eles comentam sobre o
passado. Pilar é ex-amante de um toureiro e deixa-se a lembrar de
touradas, onde os homens desafiam a morte como um jogo - aqui
lembramos também de outra obra de Hemingway, seu primeiro romance, O
Sol também se levanta [The sun also rises, 1926], a
retratar o pós-Grande Guerra, com sua lost generation, em
cenas de festas em Paris e touradas na Espanha.
sobre a lost generation
[geração perdida]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lost_Generation
http://www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/49136
http://www.revistabula.com/2523-eterna-meia-noite-em-paris/
http://anosloucos.blogspot.com.br/2009/11/achados-da-geracao-perdida.html
meu artigo sobre O Grande Gatsby,
de Fitzgerald
http://meucanoneocidental.blogspot.com.br/2013/08/sobre-o-grande-gatsby-de-fitzgerald-p1.html
As cenas de tourada, com paixão,
desafio e sangue, muito sangue derramado, é o preâmbulo para as
cenas de ação, com os guerrilheiros tomando suas posições, a
observarem os movimentos de tropas, próximos aos pontos de guarda
fascistas. O guia se sente inseguro, reclama da indisciplina,
enquanto os fascistas se sentem confiantes, com uma aviação que
julgam 'insuperável'. O velho guia, um republicano, lamenta as
tantas mortes, e julga que a matança exige uma expiação, uma
reparação. Seu pensar e sentir é ainda religioso, pois o ato de
matar seria um 'pecado'. Após a guerra, caso os comunistas vençam,
como substituir a Igreja, com sua hierarquia e poder de 'perdoar'?
No mais, a rebaixada condição da
mulher na Espanha, com uma tradição meio islâmica, meio medieval,
de fanatismo católico, com tons sombrios de misoginia, onde a
mulher cuida da cozinha e da limpeza. A mulher faz a comida e deve
comer apenas após a refeição dos homens. Mesmo entre os
guerrilheiros é assim. Uma exceção é Pilar, que tem controle, que
manda mais que o marido Pablo, ao coordenar as ações do grupo.
Quanto aos comunistas, estes pregam a igualdade, e muitas mulheres
ocupam cargos em fábricas e nas forças armadas, mas como implantar
esta igualdade numa sociedade demasiadamente hierarquizada como a
espanhola?
Jordan não teme os fascistas na
América, mas não pode ele prever os nacionalistas exaltados, como
os macartistas dos anos 1950, que encontravam 'ameaça comunista' em
tudo o que viam. Depois, o aumento do militarismo, com a Guerra do
Vietnã, nos anos 1960, e a ascensão dos 'falcões', os
belicistas do Pentágono, que, sejam republicanos ou democratas,
estão sempre conduzindo as tropas norte-americanas aos campos de
batalha. Por ora, ele deve temer pela derrocada das democracias na
Europa do pós-Grande Guerra. Assim, é justificado o temor, e a
covardia, do guerrilheiro Pablo, líder esquerdista, fanático e
cruel, que reconhece a falência da República e a vitória dos
fascistas.
As democracias se implodem por suas
incompetências e manias nacionais. Os espanhóis sofrem com a
burocracia - e os franceses com a diplomacia, os alemães com o
militarismo, e os ingleses com o imperialismo decadente - e as
diferenças e antagonismos dentro do próprio governo legítimo. São
explícitas e temerosas as diferenças dentro de um pequeno grupo de
guerrilheiros ! Imaginemos então dentro de um governo em conflito,
cercado por todos os lados, sem apoio das democracias, e a depender
dos estrategistas soviéticos!
Mas Robert Jordan não se pode dar ao
luxo de pensar em estratégia ou geopolítica: sua prioridade é
cumprir as ordens do soviético Golz, deve dinamitar a ponte, no
início da ofensiva republicana. Os partisans, os voluntários,
tais como ele, não podem se distrair, de desviar de suas
responsabilidades, ainda mais perigosas, pois eles atuam por detrás
das linhas inimigas, em espionagem e sabotagens [em breve, veremos
esta ação 'por detrás das linhas' com maior amplitude nas ações
de resistência dos partisans contra a ocupação
nazi-fascista, na Iugoslávia e na França, durante a Segunda
Guerra Mundial [1939-1945].
Num extenso flashback, temos a
chegada de Jordan ao 'quartel-general' dos republicanos e comunistas
num hotel de Madri, capital espanhola. Lá estão os chefes, em
intrigas entre eles mesmos, entre propaganda partidária, em embates
entre stalinistas e trotskistas, que refletem as disputas da própria
URSS, que em breve teria pouco de 'soviética' e de 'socialista', se
concretizando um sistema burocrático, a privilegiar uma 'elite' de
funcionários, a Nomenklatura. Jordan percebe as diferenças
entre o que os comunistas pregam e o que eles praticam, percebe a
teia de mentiras em que se envolveu, apenas para defender uma
República democraticamente legítima, mas instável, condenada desde
dentro - lembrar que o general rebelde Franco dizia que na capital
Madri existia uma 'quinta coluna', os reacionários, os derrotistas,
os cínicos, que o apoiariam quando ele chegasse no avanço das
outras quatro colunas de tropas.
Enquanto as preparações da ofensiva
republicana se avolumam, e os preparativos do grupo guerrilheiro,
outros intermezzos e
flashbacks acontecem, ora na mente de Jordan, ora na mente de
Pilar, e entre tramas políticas e cenas de touradas, acontecem
encontros amorosos, apaixonados e desesperados entre Jordan e a moça
Maria. São poucos dias no meio da guerrilha e o partisan sabe
que nada pode dar errado - nem individual nem coletivamente. Sua
paixão não deve interferir em sua missão. Ele não pode ser um
fracassado como fora seu pai, antes deve se guiar pelo exemplo
heróico do avô, que lutou na Guerra de Secessão, a guerra
civil norte-americana, entre 1861 e 1865.
No segundo dia, a presença da
cavalaria fascista que deixa os guerrilheiros em prontidão. Numa
guerra civil, pouco se pode confiar em alianças. Os grupos
guerrilheiros precisam ser independentes, agirem por conta própria,
sem coordenação com outros grupos. O que tem a desvantagem de
impedir 'cadeia de comando' e disciplina. E a guerra civil não poupa
ninguém, pois "a guerra veio para todos", e a guerrilha
assume a posição defensiva, de não atacar, afinal o armamento dos
fascistas é superior. E Jordan deve se pautar pelo 'plano', ora sua
ação não tem sentido fora de uma estratégia! Explodir a ponte é
parte de um todo - a ofensiva - e a matança (se houver) será apenas
um incidente, um desvio do plano.Jordan aceita - e tolera - a
violência apenas quando necessária na estratégia. Para os outros,
já embrutecidos pela matança, um inimigo morto é um inimigo a
menos.
Não há conflito imediato : os
cavaleiros fascistas (vindos da região norte do país) se aproximam,
andam em busca de um soldado abatido, não notam os partisans
todos camuflados, e os recém-chegados se afastam em outra trilha.
Depois passa um corpo de cavalaria de vinte homens. A ação moderada
de Jordan manteve a disciplina e evitou derramamento inútil de
sangue. Não se deve fanatizar nem idealizar os combates - não se
julgar por esquerdismos ou direitismos - no que será um prenúncio
de um conflito maior (que sabemos ser a SGM, já mencionada) Não
demonizar o inimigo, não fuzilar sem julgamento, evitar a violação
de mulheres, tudo para sanear o país após o conflito. A esquerda
promete uma reabilitação pelo trabalho, mas foi a direita que
aplicou o trabalho forçado, inclusive para a construção de enorme
mausoléum.
[continua]
jul/16
Leonardo de Magalhaens
mais info em
https://en.wikipedia.org/wiki/For_Whom_the_Bell_Tolls
http://meialua.gamehall.uol.com.br/por-quem-os-sinos-dobram-resenha-do-livro/
livro on-line em
http://pdbooks.ca/books/english/authors/hemingway-ernest/for-whom-the-bell-tolls/1.html
filme baseado no livro
For whom the bell tolls [1943]
diretor Sam Wood
http://www.imdb.com/title/tt0035896/
http://cinemalivre.net/filme_por_quem_os_sinos_dobram_1943.php
Referências
HEMINGWAY, Ernest. Por quem os
sinos dobram. [For whom the bell tolls] Trad. Luis Paeze.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
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