quinta-feira, 14 de julho de 2016

sobre POR QUEM OS SINOS DOBRAM - Hemingway - parte 1




sobre POR QUEM OS SINOS DOBRAM?
[For whom the bell tolls, 1940] romance
do escritor norte-americano Ernest Hemingway [1899-1961]


Missão e paixão num combate entre irmãos


parte 1

     Nos três primeiros ensaios desta série de Meu Cânone Ocidental (século 20) abordamos obras de autores europeus sobre dramas da realidade europeia, seja a Belle Époque e seu fim, seja o imperialismo britânico sobre os irlandeses, sejam os duelos ideológicos e raciais que levaram à Primeira Grande Guerra, com suas visões universais (são democratas) e particularistas (um francês de ares aristocráticos, um irlandês cosmopolita e um alemão de família burguesa decadente). Agora vamos fazer uma leitura atenta de um romance de autor norte-americano, com um cenário não americano, mas ainda na Europa - cenário importante para o jornalista aventureiro Ernest Hemingway, que lutou na Itália e na Espanha, e deliciou-se em farras na França.

     A diferença de estilos de Hemigway para Proust e James Joyce é semelhante aquela entre a concisão de um Graciliano Ramos e a digressão / invenção de um Guimarães Rosa. (Com a prosa de T. Mann podemos comparar a fase tardia de um Machado de Assis.) A narrativa de Hemingway vai direto ao ponto - com concisão, pouca descrição - apenas quando necessária para a 'cena' - com mais e mais diálogos (e nada de 'tons dissertativos', abundantes nas escritas de Proust e Mann).

     A epígrafe 'Nenhum homem é uma ilha', quem a escreveu foi o poeta inglês John Donne [1572-1631], contemporâneo do bardo William Shakespeare, numa época de conflito de todos contra todos, católicos contra protestantes, cavaleiros contra puritanos, ingleses contra irlandeses. Tudo o que um homem sofre, outro sofre também, pois não estamos isolados, mas numa rede de influências e reações, onde a morte de apenas um diminui a humanidade de todos. 'A morte de apenas um me diminui'. Por quem os sinos dobram? Por cada um de nós.

     Todo o relato se passa em três dias, com diálogos e flashbacks, narrados ou lembrados pelas personagens, durante uma preparação de ofensiva republicana, em maio de 1937, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). O autor lá esteve e viveu com os combatentes os detalhes militares e psicológicos do estar em conflito. Assim ele pode criar ficcionalmente um protagonista denso, um jovem que tenta manter o 'sangue frio' entre a estratégia da guerra e as vidas que são arrasadas, entre ofensivas e retiradas.

     Robert Jordan, o protagonista, é um jovem de Montana, EUA, professor de espanhol, que visitara antes o país ibérico, sendo criado por família republicana norte-americana, com ideais democratas, antifascistas, mas não de 'esquerda'. É mais um liberal, que admira a disciplina dos comunistas. No momento da narrativa, Jordan está mais preocupado em cumprir a missão que foi dada pelo comando republicano, na figura do general Golz, um soviético. Até onde se deve cumprir as ordens? Em benefício de quem? Como manter os problemas operacionais sob controle e ter disciplina?

     Afinal, as forças da República espanhola estão cercadas por golpistas, sejam fascistas sejam monarquistas, mais armados e disciplinados, enquanto nas fileiras republicanas aumentam as desordens, ordens e contra-ordens, deserções, conflitos entre comunistas e anarquistas, e entre os comunistas, divididos entre stalinistas e trotskistas. haviam também os combatentes voluntários, não necessariamente de 'esquerda', mas todos contra a expansão dos fascismos - apoiados por reforços alemães e italianos (respectivamente sob ordens dos ditadores Hitler e Mussolini), que incluía até aviação de caça e bombardeio.

     Então com a República dividida, poucas armas, com tropas dispersas, contando com apoio soviético - uma vez que outras nações 'democráticas' decidiram não intervir no conflito interno - os guerrilheiros, não alistados no Exército, podem e devem ajudar a articular ataques além das linhas 'oficiais' entre tropas. Guerrilheiros que fizeram sofrer as tropas francesas de Napoleão Bonaparte cerca de cento e poucos anos antes. Muitos guerrilheiros não são ateus - assim como todos os fascistas não eram 'cristãos' - e preservam ideais morais, como 'não devemos matar', pois seria um 'pecado', enquanto os seguidores de Franco, o líder rebelde, desejam conservar justamente a moral e os bons costumes, em nome da fé, da família, da Igreja, do Exército, e do fascismo.

     Robert Jordan encontra-se meio ao conflito, e demora a compreender o jogo de forças e em quem deve confiar. Ele tem ideais e percebe que a guerra não se guia por ideais, mas por interesses. O que ele quer é cumprir com seu dever, cumprir a missão, defender a República, que é democrática, e não aos interesses de grupos - republicanos contra facistas, comunistas contra anarquistas, stalinistas contra trotskistas - que podem fragmentar ainda mais a nação. Muitos guerrilheiros estão com a República, pois odeiam a hegemonia fascista e o poder do clero, mas muitos não confiam nem na 'esquerda', nem na 'direita', assim o exemplo dos ciganos, sempre à margem do processo histórico (assim como os povos indígenas na América, com o avanço dos povos europeus, sejam ibéricos ou anglo-saxões).

     Os guerrilheiros não possuem a necessária ordem hierárquica, centralizada, dos rebeldes fascistas [os falangistas], que acabam por dominar áreas inteiras, a isolarem posições republicanas, que precisam de mais ofensivas, para abrirem 'corredores' para unirem as tropas. Logo, é preciso mais do que 'boa vontade', ou propósito de apoiar o governo legítimo da República, e Robert Jordan sabe bem disso. Enquanto isso, as violências, a crueldade, aumentam em ambos de lados, com assassinatos, chacinas, conflitos entre guardas e camponeses, entre camponeses e clérigos, entre fascistas e anarquistas - numa guerra entre irmãos, entre vizinhos, um corpo a corpo sem quartel - cruel luta de classes !

     Lembrar que o conflito espanhol foi um verdadeiro 'ensaio geral' para a Segunda Grande Guerra, com os campos ideológicos de 'direita' e de 'esquerda' não hesitando em usar as armas as mais mortíferas - rifles automáticos, morteiros, aviação de caça e de bombardeio - que provocou a tragédia na cidade de Guernica, ao norte da Espanha, em abril de 1937, pouco antes da cena que abre o romance, num massacre de civis que inspirou o famoso quadro 'Guernica', de Pablo Picasso.





     No plano narrativo, o Narrador que tudo sabe - antes e depois - ora segue a voz (e a mente) de Robert Jordan, ora a voz de Pilar, uma das guerrilheiras, ora a perspectiva de outras personagens secundárias (sejam guerrilheiros, ou guardas fascistas). Ocorrem assim narrações dentro da narrativa, com as vozes que complementam a voz e os pensamentos do protagonista, que não sabe de tudo, não pode antever seu futuro. Além do mais ele é um estrangeiro, que não participa da luta de classes. Sim, que classes? Temos os padres, os proprietários, os aristocratas, os militares - todos apoiam uma Espanha aos moldes monarquista-fascista - são os 'Dom' alguma coisa, com status e privilégios, que se julgam os 'cruzados' contra os materialistas-marxistas.

     Os camponeses, os assalariados estão seduzidos pelos discursos democratas, socialistas, comunistas e anarquistas - em prol das comunas - e assim são potencialmente revolucionários. Enquanto isso, as classes médias, os pequenos proprietários, os políticos, os demagogos, os moderados de todo tipo - apoaim a República democrática - mas até um determinado ponto - se o governo mostrar fraqueza, estes mudam de lado (muitos burocratas passaram de republicanos para franquistas...) quando o conflito mostra quem está melhor armado. As classes intermediárias estão desarmadas e dispersas, enquanto os radicais - os fascistas e os comunistas - mantêm a disciplina e recebem os apoios de alemães, italianos e de russos, respectivamente.

     Para aumentar a confusão temos os voluntários estrangeiros, os 'brigadistas', que são democratas e anti-fascistas, mas não são todos socialistas ou comunistas (aqui divididos entre stalinistas e trotskistas), nem concordam com o anarquismo, ou com a ação guerrilheira. Todos querem evitar a disseminação irracional dos regimes fascistas. Mas dentro das tropas de 'esquerda' predomina a desconfiança. (Mas, no lado oposto, as várias facções da 'direita' souberam se unir - para defenderem interesses e privilégios próprios!)

     A República legítima lutava contra o fascismo europeu, não apenas contra rebeldes, as tropas de Franco - vindas de além-mar, da África espanhola - e de guarnições internas - que sem apoio de Hitler e Mussolini não teriam vencido, com tamanha barbaridade. Aliás, barbárie de um lado e de outro - tanto republicanos quanto monarquistas, tanto socialistas quanto fascistas - que matam os irmãos em nome de ideologias ! Com uma diferença que se mostrou decisiva: os fascistas mais armados e disciplinados, com amplo apoio aéreo.

     Mas será tudo permitido para evitar a queda da República? Onde os limites da moral? Ou a moral somente atende aos interesses dos conservadores monarquistas? A guerra (e a guerrilha) deve seguir certos ordenamentos e regras - ou mergulharemos na barbárie! Assim é a voz de Pilar, a guerrilheira, ex-amante de toureiro, que vem trazer os relatos das ações revolucionárias, com os camponeses guiados pelos guerrilheiros para o 'justiçamento' dos proprietários fascistas - cena sangrenta e sem disciplina, que culmina no massacre de pessoas condenadas apenas por causa de suas posses (não que não existissem fascistas entre eles, mas não era assim a revolução...).

     Pilar narra para Jordan o caso do 'justiçamento' e o protagonista lamenta que a guerrilheira não possa escrever! ele quer achar sentido em tanta matança, e saber se é possível aprender com a guerra. Ele se sente deslocado naquele conflito fraticida, onde o orgulho espanhol vitima os próprios espanhóis, que têm um desejo de serem mártires. Jordan não é heroi, não tem tendência para ser mártir, sendo desprovido de fanatismo. Tanto que, em plena missão, ele tem tempo para se envolver amorosa e sexualmente com uma moça, resgatada pelos guerrilheiros. Sendo de família republicana, a moça foi espancada e violentada pelos fascistas, que dominaram sua cidade. Há todo um intermezzo amoroso, após a narrativa dentro da narrativa.

     Em seguida, depois da entrega amorosa, Robert se enfrenta num longo desfile de pensamentos, num trecho lírico e intimista, bem introspectivo, do romance. Como é conduzida a guerra? Quem está no comando? Deve se cumprir as ordens, ou zelar pela vida? Afinal, ao continuar com a missão - a de explodir uma ponte - ele deixa em risco sua própria vida e ameaça todos os guerrilheiros da região. Ele sente que deve cumprir a ordem, ter vitória, e voltar para os Estados Unidos, onde voltará a ser professor de espanhol. Mas ele sabe que não será fácil sair vivo do ataque - então, sua paixão deve ser intensa agora, pois será breve. Em três dias, ele deve amar a moça Maria com a intensidade de uma vida inteira.

     Enquanto os guerrilheiros se preparam, com poucas armas e suprimentos, escondidos em cavernas, na região montanhosa, a temerem constantemente a aviação fascista - que não hesita em destruir cidades inteiras! - eles comentam sobre o passado. Pilar é ex-amante de um toureiro e deixa-se a lembrar de touradas, onde os homens desafiam a morte como um jogo - aqui lembramos também de outra obra de Hemingway, seu primeiro romance, O Sol também se levanta [The sun also rises, 1926], a retratar o pós-Grande Guerra, com sua lost generation, em cenas de festas em Paris e touradas na Espanha.

sobre a lost generation [geração perdida]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lost_Generation
http://www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/49136
http://www.revistabula.com/2523-eterna-meia-noite-em-paris/
http://anosloucos.blogspot.com.br/2009/11/achados-da-geracao-perdida.html


meu artigo sobre O Grande Gatsby, de Fitzgerald
http://meucanoneocidental.blogspot.com.br/2013/08/sobre-o-grande-gatsby-de-fitzgerald-p1.html


     As cenas de tourada, com paixão, desafio e sangue, muito sangue derramado, é o preâmbulo para as cenas de ação, com os guerrilheiros tomando suas posições, a observarem os movimentos de tropas, próximos aos pontos de guarda fascistas. O guia se sente inseguro, reclama da indisciplina, enquanto os fascistas se sentem confiantes, com uma aviação que julgam 'insuperável'. O velho guia, um republicano, lamenta as tantas mortes, e julga que a matança exige uma expiação, uma reparação. Seu pensar e sentir é ainda religioso, pois o ato de matar seria um 'pecado'. Após a guerra, caso os comunistas vençam, como substituir a Igreja, com sua hierarquia e poder de 'perdoar'?

     No mais, a rebaixada condição da mulher na Espanha, com uma tradição meio islâmica, meio medieval, de fanatismo católico, com tons sombrios de misoginia, onde a mulher cuida da cozinha e da limpeza. A mulher faz a comida e deve comer apenas após a refeição dos homens. Mesmo entre os guerrilheiros é assim. Uma exceção é Pilar, que tem controle, que manda mais que o marido Pablo, ao coordenar as ações do grupo. Quanto aos comunistas, estes pregam a igualdade, e muitas mulheres ocupam cargos em fábricas e nas forças armadas, mas como implantar esta igualdade numa sociedade demasiadamente hierarquizada como a espanhola?

     Jordan não teme os fascistas na América, mas não pode ele prever os nacionalistas exaltados, como os macartistas dos anos 1950, que encontravam 'ameaça comunista' em tudo o que viam. Depois, o aumento do militarismo, com a Guerra do Vietnã, nos anos 1960, e a ascensão dos 'falcões', os belicistas do Pentágono, que, sejam republicanos ou democratas, estão sempre conduzindo as tropas norte-americanas aos campos de batalha. Por ora, ele deve temer pela derrocada das democracias na Europa do pós-Grande Guerra. Assim, é justificado o temor, e a covardia, do guerrilheiro Pablo, líder esquerdista, fanático e cruel, que reconhece a falência da República e a vitória dos fascistas.


     As democracias se implodem por suas incompetências e manias nacionais. Os espanhóis sofrem com a burocracia - e os franceses com a diplomacia, os alemães com o militarismo, e os ingleses com o imperialismo decadente - e as diferenças e antagonismos dentro do próprio governo legítimo. São explícitas e temerosas as diferenças dentro de um pequeno grupo de guerrilheiros ! Imaginemos então dentro de um governo em conflito, cercado por todos os lados, sem apoio das democracias, e a depender dos estrategistas soviéticos!

     Mas Robert Jordan não se pode dar ao luxo de pensar em estratégia ou geopolítica: sua prioridade é cumprir as ordens do soviético Golz, deve dinamitar a ponte, no início da ofensiva republicana. Os partisans, os voluntários, tais como ele, não podem se distrair, de desviar de suas responsabilidades, ainda mais perigosas, pois eles atuam por detrás das linhas inimigas, em espionagem e sabotagens [em breve, veremos esta ação 'por detrás das linhas' com maior amplitude nas ações de resistência dos partisans contra a ocupação nazi-fascista, na Iugoslávia e na França, durante a Segunda Guerra Mundial [1939-1945].

     Num extenso flashback, temos a chegada de Jordan ao 'quartel-general' dos republicanos e comunistas num hotel de Madri, capital espanhola. Lá estão os chefes, em intrigas entre eles mesmos, entre propaganda partidária, em embates entre stalinistas e trotskistas, que refletem as disputas da própria URSS, que em breve teria pouco de 'soviética' e de 'socialista', se concretizando um sistema burocrático, a privilegiar uma 'elite' de funcionários, a Nomenklatura. Jordan percebe as diferenças entre o que os comunistas pregam e o que eles praticam, percebe a teia de mentiras em que se envolveu, apenas para defender uma República democraticamente legítima, mas instável, condenada desde dentro - lembrar que o general rebelde Franco dizia que na capital Madri existia uma 'quinta coluna', os reacionários, os derrotistas, os cínicos, que o apoiariam quando ele chegasse no avanço das outras quatro colunas de tropas.

     Enquanto as preparações da ofensiva republicana se avolumam, e os preparativos do grupo guerrilheiro, outros intermezzos e flashbacks acontecem, ora na mente de Jordan, ora na mente de Pilar, e entre tramas políticas e cenas de touradas, acontecem encontros amorosos, apaixonados e desesperados entre Jordan e a moça Maria. São poucos dias no meio da guerrilha e o partisan sabe que nada pode dar errado - nem individual nem coletivamente. Sua paixão não deve interferir em sua missão. Ele não pode ser um fracassado como fora seu pai, antes deve se guiar pelo exemplo heróico do avô, que lutou na Guerra de Secessão, a guerra civil norte-americana, entre 1861 e 1865.

     No segundo dia, a presença da cavalaria fascista que deixa os guerrilheiros em prontidão. Numa guerra civil, pouco se pode confiar em alianças. Os grupos guerrilheiros precisam ser independentes, agirem por conta própria, sem coordenação com outros grupos. O que tem a desvantagem de impedir 'cadeia de comando' e disciplina. E a guerra civil não poupa ninguém, pois "a guerra veio para todos", e a guerrilha assume a posição defensiva, de não atacar, afinal o armamento dos fascistas é superior. E Jordan deve se pautar pelo 'plano', ora sua ação não tem sentido fora de uma estratégia! Explodir a ponte é parte de um todo - a ofensiva - e a matança (se houver) será apenas um incidente, um desvio do plano.Jordan aceita - e tolera - a violência apenas quando necessária na estratégia. Para os outros, já embrutecidos pela matança, um inimigo morto é um inimigo a menos.

     Não há conflito imediato : os cavaleiros fascistas (vindos da região norte do país) se aproximam, andam em busca de um soldado abatido, não notam os partisans todos camuflados, e os recém-chegados se afastam em outra trilha. Depois passa um corpo de cavalaria de vinte homens. A ação moderada de Jordan manteve a disciplina e evitou derramamento inútil de sangue. Não se deve fanatizar nem idealizar os combates - não se julgar por esquerdismos ou direitismos - no que será um prenúncio de um conflito maior (que sabemos ser a SGM, já mencionada) Não demonizar o inimigo, não fuzilar sem julgamento, evitar a violação de mulheres, tudo para sanear o país após o conflito. A esquerda promete uma reabilitação pelo trabalho, mas foi a direita que aplicou o trabalho forçado, inclusive para a construção de enorme mausoléum.


[continua]









jul/16


Leonardo de Magalhaens



mais info em

https://en.wikipedia.org/wiki/For_Whom_the_Bell_Tolls

http://meialua.gamehall.uol.com.br/por-quem-os-sinos-dobram-resenha-do-livro/


livro on-line em

http://pdbooks.ca/books/english/authors/hemingway-ernest/for-whom-the-bell-tolls/1.html



filme baseado no livro

For whom the bell tolls [1943]
diretor Sam Wood

http://www.imdb.com/title/tt0035896/

http://cinemalivre.net/filme_por_quem_os_sinos_dobram_1943.php








Referências


HEMINGWAY, Ernest. Por quem os sinos dobram. [For whom the bell tolls] Trad. Luis Paeze. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.



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